Curti/Nem Tanto
Apesar da coluna ter intenção de ser semanal, para o lançamento do reformulado PD,
essa primeira juntará resenhas curtas,do que rolou de melhor e pior
esse mês. Sejam bem vindos ao Próxima Dimensão e a esta
coluna feita pra quem não tem saco pra ler textão.
Todo mundo que teve oportunidade de jogar o elogiado Persona 5, RPG exclusivo do PS4, com certeza pensou "esse jogo parece muito um anime". E sim, parecia mesmo. Tanto, que finalmente a versão em anime foi lançada. E não deixa nada a desejar. Praticamente um "copy/paste" das cutscenes do game, o anime traz bem diretamente e sem rodeios o mesmo enredo visto no jogo, muito embora quem jogou possa sentir falta da maior profundidade que as partes jogáveis do game traziam. Mesmo assim, Persona 5 (anime) pode levar o maravilhoso enredo do game para novos fãs, e é a pedida perfeita pra quem não quer investir mais de 200 horas na frente da TV.

Uma mistura de Sci-fi com drama que não convence, personagens não muito carismáticos, além do incomodante ar de "low budget" dos primeiros episódios, demonstra que a série jamais chegará aos pés da instigante Lost, e que segue com episódios fracos e nada empolgantes.


Apesar de certos tropeços com alguns personagens irritantes que tentam te forçar a índole de protagonista e conflitos que não dão em nada, apenas travando o desenrolar da série, a série chega a algum lugar, embora sem muitas novidades e surpresas. Tudo ocorre dentro do esperado.
E esses problemas se ampliam ainda mais na "segunda temporada", o que já era esperado para mim, que estou acostumado a ver séries. Por isso, a segunda temporada de La Casa de Papel é razoável, com aquele ar de "poderia ser melhor". E como poderia...
Ps : Eu odeio a Tokyo.
A espera acabou. Talvez uma das melhores séries do ano passado, Handmaid's Tale voltou como seu clima pesado e obscuro, se levando por caminhos ainda mais devastadores. June Osborne, ou Offred, como é conhecida, agora enfrenta um pesadelo ainda maior do que ser escrava sexual em um ambiente familiar, onde a aparente liberdade tem o custo de viver sentindo medo. Não só a série cresceu nesse sentido, mas também parou para nos mostrar em seus flashbacks como os Estados Unidos se tornou Gilead, de como o ódio e preconceito se espalharam pela população e deu brecha para a instauração de um regime totalitário e fundamentalista, cuja semelhança com nossa realidade, é mera coincidência. Sutil e chocante, a segunda temporada não parece errar em nos entregar uma história sombria, mas tátil, sobre o quão amedrontador é o mundo onde ideias opressivas guiam a sociedade.
Nota do autor: Poderia falar de Vingadores: Guerra Infinita, que foi lançado essa semana, mas como esse é um evento tão importante e grande, é óbvio que ele receberá um espaço mais importante aqui no PD, então fique ligado!
Curti/Nem Tanto
Reviewed by John Carter
on
abril 28, 2018
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